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sábado, 3 de setembro de 2011

Tem piranha?

Essa história aconteceu há cerca de três meses. Logo que o Foschini me convidou e formamos o grupo de nadadores, iniciamos o planejamento de nossa empreitada. Por ser morador da região - ele é um paulista morando em Maceió - o Foschini indicou os nomes das cinco cidades que formariam nosso trajeto, de quatro dias.
São elas, na ordem que as iremos percorrer: Piranhas, Pão de Açúcar, Traipu, Porto Real do Colégio e Penedo. Todas se encontram na margem alagoana do Rio São Francisco.
Passados os primeiros quinze minutos de entusiasmo, veio a pergunta que não queria calar:
- Por que será que o nome de uma cidade à beiro do rio é PIRANHAS?
Por email, questionamos o Foschini. Ele também não sabia ao certo, mas afirmou categoricamente que não havia piranhas no rio - quanto à presença delas na cidade, ele já não poderia garantir. Rsrsrsrs.
Depois percebemos que o melhor a fazer era mesmo perguntar à população local - e com esse intuito, fomos até a região. Chegando lá, a pergunta feita a várias pessoas confirmou a tese que, para alegria geral do grupo, não havia piranhas em Piranhas.

Então, por que esse nome dado à cidade?
Segundo histórias lidas na Wikipedia e juntando com os relatos locais, parece que um caboclo pescou uma piranha num RIACHO local (não foi no São Francisco), que deu nome à região. Mas conversamos com o Secretário de Pesca de Piranhas - afinal, a pesca é uma de suas atividades mais produtivas (a outra é o turismo) - e ele garantiu que não há piranhas naquela região.
O Foschini e eu nadamos por ali - até vários quilômetros rio abaixo de Piranhas e constatamos o fato.
 - UFA! - Alívio geral de nosso grupo de nadadores.
Um problema a menos para tratar. Vamos agora cuidar do próximo e, um a um, encarar o desafio com o máximo de segurança!
Tenho ouvido falar que elas existem em outras partes do Rio - mas isso é tarefa para ser investigada em outras oportunidades.
Quem sabe, outro projeto?

Um comentário:

  1. Olá, Percival, tudo bem? :)
    Nossa... Eu, hein?! Não posso ver nem um lebiste perto de mim, quiçá uma piranha, aquela coisa cheia de dentes!
    Esse riacho... Onde o mocinho pescou a piranha... Não desemboca no Rio São Francisco, não?
    Bom, mas tudo bem, isso já faz muito e muito tempo e se o Secretário de Pesca garantiu, tá garantido! Só me resta ficar na expectativa e na torcida! Outubro já tá aí, minha gente!
    Simbora cardume - Com ou sem piranhas! - brincadeirinha!
    Um grande abraço!

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