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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Boa sorte e muito obrigado!

O Alê anda muito inspirado estes dias. Ele tem um bom humor fantástico e sempre contribui com suas opiniões com o nosso blog. Vejam mais este aqui, que ele nos presenteou:


O grande dia está chegando, com ele a ansiedade, a culpa (sempre acho que poderia ter treinado mais...), a correria dos últimos preparativos, a logística pra poder se ausentar por uma semana, a busca por inspiração e a força mental para superarmos as dificuldades, muitas delas imprevisíveis, por se tratar de um desafio inédito.

Com a energia do sol e a força da água vamos em frente, rio abaixo!
Esse projeto nasceu de uma ideia, cresceu e evoluiu para um projeto, se transformando hoje em um sonho que estamos prestes a realizar.
Teremos talvez os dias mais difíceis de nossas vidas (sol, chuva, redemoinhos, pedras, fome, dor, medo, etc...). Em alguns momentos tenho quase a certeza de que vamos nos perguntar: “O que estamos fazendo aqui?” Mas isso tudo é passageiro, o que vai ficar para a vida toda é o que realmente importa: as amizades, os email trocados por toda a equipe (tem passagens hilárias, principalmente nos embates Edmundo/Percival), a linguagem poética escolhida pela Eliana pra nos motivar, e toda a emoção em que fomos envolvidos nesses meses de preparação. Hoje foi um dia especialmente marcante, pois meus alunos de hidroginástica se reuniram para fazer uma oração antes da aula e desejarem sorte pra todos nós.

Lamento pelo meu parceiro Celinho Tubarão não poder ter nos acompanhado. Esse sonho foi dele também, mas a paternidade recente fez com que seguisse momentaneamente por um “afluente”, mas que com certeza, num futuro bem próximo ele volta pro “nosso” rio.

São Francisco me remete a Ouro Preto. Foram quase 10 anos admirando do adro de suas Igrejas, a de Paula e a de Assis, de onde temos uma das mais belas paisagens da cidade, e se tratando de lá, não é pouca coisa não! Por obra do destino, estive lá essa semana, e busquei força e inspiração. Tenho certeza de que voltei mais forte e preparado.

Somos uma equipe, composta pelo metódico Percival, do empolgadíssimo Edmundo, da peça raríssima do Fábio, enfim, o único normal sou eu! Mas nossa equipe não para por aí, temos o Niltão, a Eliana, o Eugênio, a “Lua”, o Carlinhos e todos aqueles que toleraram nossa rotina nesses últimos meses. (alguns não podem ser mencionados sob o risco de ser degolado pelo Foschini - rsrsrs)
A vitória já é de todos nós! Só tenho a agradecer a oportunidade de fazer parte desse projeto tão bonito e significativo.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Transformações

Um evento como esta Travessia pode transformar a vida de uma pessoa - muito positivamente, em minha opinião. Mas, ao longo destes anos que Deus me permitiu viver, percebi que este valor não vem automaticamente. É preciso ter a atitude correta.
Se eu tivesse que escolher um companheiro de Travessias entre um nadador experiente e sem motivação para treinar e um nadador inexperiente e com muito tesão pelo que faz, eu não titubearia em escolher este último. Por que ele sabe dar o valor necessário à oportunidade, está disposto a se superar, a trabalhar duro e vai se comprometer com a causa. Para o primeiro, não existe garantia nenhuma de compromisso - esta pode ser apenas mais uma travessia (propositalmente com "t" minúsculo) ou mera diversão.
Sinto grande vontade de vencer nas figuras do Alessandro e do Fabio. Sobre o Foschini, nem preciso comentar - na sabedoria de seus 62 (quase 63) anos de idade, ele já nadou muito e, o mais importante, apresenta-se como o MENTOR deste projeto. Em suas palavras, pode-se perceber um grau de descontração e tranquilidade que lhe permitem afirmar o que dá certo e o que não dá certo em travessias ao ar livre. Quisera eu chegar a essa idade com essa motivação toda! Ou melhor, quisera eu chegar a essa idade! (Apesar que eu já falei pra ele que não chego não - o que é bom dura pouco! Rsrsrsrsrsrs.)
O momento está chegando de provar do que cada um de nós é capaz. Eu já tive experiências em que fui com muita sede ao pote e, literalmente, "quebrei a cara". Aprendi as verdadeiras lições do esporte, onde tanto a vitória quanto a derrota são experiências que fazem parte da escola da vida. Arrisco dizer que se aprende mais na derrota do que na vitória, contanto que se tenha lutado até o final pela vitória e se tenha a humildade de reconhecer seus erros.
O lado bom do esporte é esse mesmo: ele está aí para nos ensinar A TODOS. Aprende quem tem sensibilidade - não apenas os profissionais de Educação Física ou os atletas de elite.

domingo, 25 de setembro de 2011

O Rio de Janeiro continua lindo

Mais um treino conjunto da dupla dinâmica Alessandro-Fábio, desta vez no Rio de Janeiro. (Não me perguntem quem é o Batman e quem é o Robin, OK?). Vejamos abaixo o que o Alê nos conta:

A cidade do rock foi palco do nosso treino. Nunca vi uma concentração tão grande de cabeludos e tatuados por metro quadrado. Enquanto jovens do Brasil inteiro chegavam para o maior Festival de Música do Mundo, eu chegava para me preparar para um dos maiores desafios aquáticos do mundo!
Encontrei com o Fábio e sua bolsa repleta de “guloseimas” às 8:45 (com apenas 45 minutos de atraso...). As notícias não eram animadoras. Segundo meu parceiro, os camaradas dos pranchões que iriam dar apoio durante nosso treino desistiram. O motivo: segundo as previsões, um ciclone extratropical estava a caminho da cidade maravilhosa o que provocaria ondas de até dois metros e meio. Enfim, teríamos que nos virar sozinhos mesmo. Nada que afligisse o Fábio, que logo tratou de arrumar uma cordinha na qual  amarrou duas garrafinhas contendo malto, fora o gel e a bananada. Ficou hilário, na hora que ele nadava, aquilo parecia uma cauda (pra não dizer rabo).
Entramos na água – muito gelada, por sinal – e nadamos até o Leme onde o mar estava realmente bem mexido, retornando a seguir para Copacabana. Resolvemos cancelar o treino da tarde, pois temíamos que o tal “ciclone do Fábio” realmente chegasse. Fizemos o segundo treino na parte da manhã mesmo – após um intervalo de 30 minutos, nadamos mais um tanto.
Não cumprimos a distância desejada, mas o treino foi importante para mantermos o foco direcionado para o grande dia que está chegando.
O desdobramento da travessia ainda é uma incógnita – talvez seja este nosso maior desafio: enfrentar o desconhecido. Mas estamos todos muito confiantes, esperando não tão pacientemente, para iniciarmos esse grande desafio que, com certeza, vai mudar nossas vidas de forma positiva. Ninguém  passa “imune” por uma experiência dessas!
Valeu!

Não tem almoço de graça

Se existe uma coisa que intriga o ser humano é enfentar o desconhecido. Esta maratona aquática se enquadra perfeitamente nesta categoria: ela é uma incógnita muito grande.
Para uma pessoa bem quadradinha como o engenheiro que sou, é importante esquadrinhar cada passo, cada movimento, cada preparação, cada estratégia para evitar o desconhecido. A regra de ouro é: "não pode haver surpresas", máxima que aprendi a respeitar como sinal de sobrevivência e longevidade no meio empresarial. Com isso, espero estarmos mais próximos de atingir os objetivos do grupo.
O fato de uma travessia assim nunca ter sido feita antes nos deixa, no mínimo, curiosos sobre seus resultados. Um dia de reconhecimento do Rio São Francisco próximo à cidade de Piranhas já nos deixou recordações marcantes para toda uma vida. O que, então, poderá acontecer de mais marcante nos quatro dias de nosso projeto? Quais as surpresas que nos aguardam? Quais as alegrias? Quais os enroscos, as dificuldades? A única certeza que tenho é que encontraremos de tudo um pouco.
Do lado técnico, arriscamos várias hipóteses. Sabemos de elementos que provavelmente não sairão como planejados, por estarem fora de nosso alcance, mas já planejamos meios alternativos, onde eles são possíveis.
Do lado humano, prevemos um período de crescimento do grupo e de forte alinhamento dos cinco elementos - os quatro nadadores e nosso recém-entrado barqueiro - além da intensa relação com as populações locais, que compartilharão suas experiências conosco, marcando de forma indelével nossas almas. Nossas personalidades sairão amadurecidas e enriquecidas.
A cada treino que faço, saio mais convencido de que vai dar certo.
Parafraseando os mais otimistas que comentam que "vai ser fácil" - a eles, eu afirmo com muita segurança que NÃO. Se os dias da Maratona forem vencidos com facilidade, isto só reforça o fato de que os longos meses de treinamento ANTES da prova não foram nada fáceis. Logo, o "fácil durante" não implica no "fácil antes" - a relação oposta é a mais verdadeira.
A vida me ensinou que não tem almoço de graça. Pensar diferente disso numa travessia desse porte é tornar-se um franco-atirador. E no hall dos vencedores não há muito espaço para franco-atiradores.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Recebemos uma homenagem

Nosso grupo foi homenageado com um lindo filme e uma bela canção de fundo, por uma colega que conheci nos meios virtuais. Seu nome é Eliana Bando.
A Eliana foi quem me achou via email, após ter comprado e lido o meu livro sobre o Canal da Mancha (indicado a seguir para quem ainda não o conhece).


Por email, trocamos algumas ideias sobre minha Travessia. Ela sempre se mostrou uma pessoa de grande sensibilidade pois conseguia extrair do livro mensagens de valor - aquelas frases que o autor se recorda com facilidade por que foram vividas com grande intensidade.
De lá pra cá, acabamos por nos encontrar virtualmente no facebook - foi quando eu lhe apresentei o nosso projeto e iniciei este blog. Tanto a Eliana quanto seu marido Elton contribuíram bastante para que este blog tenha o formato hoje proposto. Eles já me resolveram milhões de dúvidas técnicas - tanto que, ao escrever para eles, eu já tomo a liberdade de chamá-los de "Help Desk".
Qual não foi nossa surpresa quando percebemos que ela produziu e publicou o seguinte filme, como uma homenagem ao nosso grupo e à nossa iniciativa! Ficamos extremamente lisonjeados com sua atitude e já a incluímos como nadadora virtual do grupo.


O Foschini a chamou de "A voz de Londres", numa alusão ao programa da Segunda Guerra Mundial, que propagava mensagens de incentivo aos combatentes pelas ondas de rádio. Aí eu já não sei opinar - não é do meu tempo - hahahahaha!
Na semana que vem, quando formos visitar o "Museu Foschini", prometo trazer mais informações.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Eu bebo sim...

Olha, vou contar uma coisa para vocês. Quem vê a borda da piscina da Atlantis - cheia de garrafas (ou squeezes, como alguns preferem chamar) - não imagina o quanto de energia se está gastando ali. Acho que, por essa razão, o Agnaldo acaba economizando no aquecimento da piscina - tamanha a dissipação calórica dos nadadores. Rsrsrsrs


A equipe lá é altamente motivada - tem gente fazendo preparação para o São Francisco (este que vos escreve), gente que participa do Campeonato de Águas Abertas, gente que vai nadar a 14 Bis pela enésima vez - os experientes - e gente que vai fazer pela primeira vez. Todos com seu treininho colado na pranchinha azul, colocada em pé, parecendo uma lápide com seu epitáfio. A comparação não poderia ser mais válida, haja vista que saímos de lá quase MORTOS.
Eu só leio o treino que vou fazer quando chego à beira da piscina - para não ficar planejando nada antes. Vai ser aquilo e acabou! Sem firulas. Durante o treino, eu me dou o direito de aumentar as metragens, uma vez que as demandas do Velho Chico são bastante ousadas - mas só o faço após a metade do treino - acho que a serotonina já está fluindo e, com isso, o humor melhora e tudo fica mais fácil.
Mesmo assim, sem beber, não dá. A energia se esvai e, segundo rígidas orientações nutricionais, é preciso repor.


Esse vermelhinho - que todos pensam ser maltodextrina sabor morango - é, na verdade, Campari. A Bel leva sempre vodca, a Jeany caipirinha e aquela senhorazinha japonesa que começa a nadar antes de todo mundo - ela leva o sakê. Rsrsrsrsrs.
Vou sugerir ao Agnaldo que ele coloque alguns banquinhos próximos à borda e um telhadinho de sapê, para criar o clima.
Um brinde ao São Francisco! Acho que vou de Frangélico nessa. Alguém me acompanha?
Saúde!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Diálogos em treino

Reproduzo aqui algumas pérolas de diálogos à beira de piscina. Para quem não está muito acostumado a ouvir papos-cabeça e conversas de altíssimo nível, aí vai uma pequena amostra:


Técnico: Tenho uma boa e uma má notícia pra você. O treino de hoje é composto de: oito tiros de oitocentos, dezesseis de quatrocentos e trinta e dois de duzentos.
Nadador: E qual é a boa?
Técnico: É submerso.

Nadador 1 (ao fim de treino de 10 mil metros em piscina coberta): É verdade que existe vida lá fora?
Nadador 2: Sim. Ouvi falar que tem uma bola redonda e amarela no céu que mantém a vida neste planeta.

Nanador 1: Qual é o seu treino hoje?
Nadador 2: Seis de dois mil.
Nadador 1: Você não tem mulher e filhos?

Técnico (ao final de treino estressante): Você está se sentindo bem?
Nadador: Não sinto nada.
Técnico: Que bom.
Nadador: Não sinto os braços, não sinto as pernas, não sinto o abdômen...

Essa aqui foi real e aconteceu comigo há uns dois meses atrás.
Nadadora 1: Lá no Rio São Francisco, qual é a temperatura da água?
Eu: Deve ser uns 25 graus
Nadadora 1: Tem correnteza a favor nos 170 km que vocês vão nadar, né?
Eu: Sim, mais forte no início e bem fraca no final.
Nadadora 1: Aaaaah. Então vai ser fácil.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Um domingo feliz!

Segue o relato do Foschini sobre um de seus treinos em mar aberto naquele paraíso chamado Maceió.

No dia 18 de setembro, levanto-me às 1:15h da manhã, faço uma meditação de agradecimento e vou me alimentar para enfrentar o último longão, visando o Grande Desafio no "Velho Chico". Inicio o treino às 2:30h, com o tempo nublado, ventos com mais de 60 km/h e ondas acima de meio metro de altura (a lua é cheia, a maré está subindo). Até aqui tudo bem !
Como de costume a CEAL (Companhia Elétrica de Alagoas) promove aos domingos um apagão para manutenção da rede elétrica - aí sim, as coisas começaram a ficar pretas! Perdi a referência visual do continente (da praia) e íniciei um voo cego (nado cego) e, usando a minha intuição e o meu conhecimento da região, retomo a trajetoria em direção a Paripueira. Após uma hora e meia de nado, dou de frente com uma água-viva de aproximadamente vinte cm de diâmetro que, para se defender, lança os seus tentáculos sobre mim. Felizmente, eu estava usando o macacão de natação e somente queimei as mãos e um pouco o rosto. A sensação, para quem ainda não conhece, é como se você colocasse a parte atingida do seu corpo em um braseiro (arde muito...).
Seguindo em frente, com dor e um pouco de enjoo, chego ao município de Paripueira, já com 3:10h de nado. Faço uma primeira alimentação e inicio o meu retorno a Ipioca. Manhã chuvosa, o nascer do sol provocou um enorme arco-iris que parecia que ia me engolir. Não deu outra, tive que parar para curtir este fantástico fenômeno da natureza. Saindo da enseada de Paripueira "eis que de repente" sinto a presença de um vulto enorme passando por baixo do meu corpo, Num misto de medo e curiosidade, fiquei a espreitar - quem será? Não era a LUA. Era um enorme PEIXE-BOI que parou na minha frente, me olhando como se dissesse: "Meu, você esta´bem?".
Levo comigo uma  pochete com hidratante e bananas e não deu outra: - fizemos um piquenique, o cara comeu todas as bananas e sumiu..... O PEIXE-BOI é um mamífero aquático de elevada inteligência que merece toda a nossa atenção, pois sua espécie encontra-se em extinção.
Após seis horas e meia de nado, concluí o meu último longão visando o "Velho Chico".

Mais um guerreiro

Soube na semana passada que o Foschini convidou o Niltão para nos acompanhar em nossa Maratona Aquática. Foi a melhor iniciativa que vi ele tomar - melhor ainda do que me convidar para nadar junto! O Niltão não vai nadando, mas vai dar o apoio embarcado que é tão necessário em situações como esta.
Fiquei super feliz com a notícia! Em primeiro lugar, por que o Niltão é um cara escolado em travessias de longa duração - ele tem sido o melhor barqueiro da Atlantis nas últimas edições da Travessia 14 Bis, no litoral paulista. Em segundo lugar, por que ele já conhece alguns dos figurantes - a mim e ao Foschini, com certeza - e consegue suportar as reclamações, as injúrias e os palavrões tão comuns ao longo de um trajeto dessa magnitude. Em terceiro lugar, por que ele é dono de um bom humor invejável, que espanta qualquer sinal de ranzinzice (acreditem, esta palavra existe - acabo de checar no Houaiss!). Em quarto lugar - last but not least - por que ele tem um apito extremamente estridente que vai ficar buzinando na nossa orelha a fim de que sigamos suas orientações.

Acima, o Niltão e sua esposa, a "Santa Cristina", prestigiando a noite de autógrafos de meu livro sobre o Canal da Mancha, em 2008.

Ele é tão envolvido com as causas de nossas Maratonas Aquáticas que é capaz de pular na água para ajudar moralmente o nadador a completar a prova. Eu já vi isso acontecer - e funcionou!
Uma presença que vai fazer a diferença na hora do "vamos ver". Agora vamos apresentá-lo ao Carlinhos - o barqueiro que conhece tudo do Rio São Francisco - e teremos uma equipe campeã!
Mais uma razão para não fazermos feio dentro d'água. É melhor eu parar de escrever e treinar mais - a responsabilidade está aumentando!

sábado, 17 de setembro de 2011

Passei até perfume.

Quando estivemos na região de Piranhas para fazer o reconhecimento da região e do rio - na ocasião fomos eu e o Foschini representando todo o grupo - tivemos o apoio irrestrito do pessoal da cidade (conforme já comentado no post "Um dia para entrar na história") - e também recebemos a visita dos repórteres da TV Gazeta - afiliada da Rede Globo no estado de Alagoas.
Eles produziram um vídeo que foi ao ar hoje pela manhã num programa de esportes, que ficou bastante agradável de ser visto. Vejam a seguir.



Gostaram dos modelitos? Eu passei perfume e o Foschini penteou a barba. Rsrsrsrsrs.
Ali dá para ter uma ideia da beleza - sem esquecer dos perigos - da região. Espero que apreciem o visual!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Próxima parada: Cidade Maravilhosa!

O Alessandro nos presenteia abaixo com mais um texto informativo e divertido. A dúvida que fica é: qual será o tamanho de SUA mochila de mantimentos...

Depois de receber o Fábio e sua inseparável “mochila gastronômica” contendo 70 bananas, 39 batatas cozidas, 24 ovos cozidos entre outros petiscos, vou retribuir-lhe a visita. Sábado dia 24 chego pela manhã ao Rio de Janeiro para fazermos dois treinos longos, um pela manhã e outro pela tarde. Minha sugestão é fazermos uma Travessia dos Fortes ida e volta antes do almoço e repetir a dose de tarde, perfazendo aproximadamente 14 Km. O objetivo é nadar um grande volume no mesmo ritmo do Fábio. Segundo nossas estimativas, no Rio São Francisco nadaremos próximos, enquanto os “batedores” Percival e Foschini vão na frente fazendo reconhecimento das pedras e redemoinhos. Rsrsrs.
É uma viagem rápida, chego pela manhã e retorno para Minas Gerais de noite. O sacrifício é em prol de um grande objetivo, ou melhor, da realização de um sonho. Mesmo que não seja um sonho de menino, é um desejo que já me acompanha há uns dois anos, desde que a travessia foi vislumbrada pelo Foschini.
É isso aí galera, CONTAGEM REGRESSIVA!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Um sinal desapercebido

Estava eu me levantando num dia desses - deve ter sido num domingo, pois nos outros dias da semana eu acordo muito cedo para ir treinar e não enxergo nada na escuridão do quarto - quando olho para o móvel ao lado de minha cama e o vejo.

Nem imaginava que ele estivesse assim, tão perto e eu não me apercebi de sua presença.
Vejam quem estava ali, entre Santo Expedito e São João Batista!


Ele mesmo! São Francisco já morava dentro de casa há cerca de treze anos e estava ali, impassível a me observar. Eu só não havia relacionado sua ilustre figura ao nosso próximo grande desafio.
A partir de então, passei a observar os outros São Franciscos que encontrava por aí. Num escritório de uma empresa no Rio de Janeiro, encontrei mais um - desta feita pequenino, mas seguindo o mesmo modelito acima - com pássaros ao seu redor. Conversando com sua proprietária, a Solange, ela me contou que tinha um total de 88 estátuas de São Francisco em sua casa!
Isso é que eu chamo de gostar do Santo!
Bem, eu não tenho 88 estátuas, mas terei em breve uma overdose de São Francisco. Serão 170 Km - mas com a ajuda do santo, vai ficar mais fácil.

domingo, 11 de setembro de 2011

Teleconferência com a CHESF - Parte I

Esta experiência foi muito enriquecedora - eu me sinto na obrigação de compatilhá-la com todos vocês.
Todos que leem este blog já entenderam que partiremos da cidade de Piranhas, à jusante da Usina Hidrelétrica de Xingó. Isto quer dizer que a operação da usina tem influência direta nos resultados de nossa Maratona Aquática.
Para esclarecer estes pontos, agendamos uma conversa com o pessoal da CHESF, responsável pela operação de Xingó. Conduzimos a conversa por telefone, dada a distância que nos separava. Do lado de lá estavam 4 pessoas: a Sonáli, a Daniela, o Meuzer e o Antonio Melo.
Em primeiro lugar, achei que o pessoal foi muito gentil em nos atender, saindo de sua rotina diária a fim de entender os anseios de um pequeno grupo de nadadores que perseguem um grande objetivo nas águas sob seu comando. Agradecemos enormemente por seu apoio e seus esclarecimentos.

Xingó é uma usina relativamente nova (dez/1994) e potência instalada de 3,16GW - espero que seja o suficiente para nos dar um empurrãozinho - rsrsrsrs.

A primeira informação relevante foi a de que Xingó tem o compromisso de manter uma vazão mínima de 1300 m3/s a fim de atender aos outros usos do rio - entre eles, a navegação, a captação de águas para consumo das cidades, etc. A vazão esperada - a mínima do dia - costuma ser de 1700m3/s e é a predominante pela madrugada. Ela começa a se elevar gradativamente - a elevação nunca é abrupta demais, ela segue parâmetros máximos de variação horária - a partir das 5 horas da manhã e, obedecendo a uma curva média, atinge o seu pico por volta das 19h, quando ela joga mais de 2300m3/s.
Toda essa variação de vazão provoca variações no nível do Rio São Francisco e foi percebida por nós em nossa visita a Piranhas. Pela manhã, o nível pode ser até 1,5 metros mais baixo do que no início da noite. Nossa preocupação é entender como ficam as regiões de Caçamba e Mateus, onde se formam os maiores redemoinhos, numa condição de nível mais baixo de água.
Esta foi uma das poucas questões que, tecnicamente, Xingó não soube responder, mas que será investigada tão logo cheguemos a Piranhas. Como organizadores da prova, nenhum de nós, nadadores, quer correr riscos desnecessários - por esta razão, todas as medidas serão tomadas no sentido de garantir a integridade de todos - sempre!
Outra conclusão que tiramos é que o horário ideal para a largada, considerando-se somente a vazão de Xingó, seria próximo ao meio da tarde. Nós, no entanto, pretendemos sair às 7 da manhã de modo a evitar o nado noturno tanto quanto possível. A prova será mais dura, exigirá mais do preparo dos nadadores, mas será certamente mais segura!
O recado para o Sr. Antonio, que trabalha na divisão energética de Xingó, ao passo que ele nos explicava o ciclo da usina, foi muito claro de minha parte:
- "Seu Antônio", quando estivermos lá, no meio daquele mundão de água, vamos estar torcendo pro senhor abrir as torneiras lá em cima!!!
Esse foi um dos momentos mais descontraídos de nossa conversa!
Temos mais informações interessantes para apresentar - o que deixo para uma Parte II, sob risco de causar uma onda sonífera demasiadamente grande em meus leitores.

sábado, 10 de setembro de 2011

O nadador e o pinguço

O que têm um nadador e um pinguço em comum?
Muita coisa! Explico:
Uma de minhas recordações mais antigas - eu ainda era criança - foi ver um pinguço no bar enchendo a cara. Ele pediu uma dose de sua "branquinha", tomou o copo quase todo - daqueles pequenos e de vidro grosso - e deixou um pouquinho no fundo. Sem muitas firulas, ele descartou aquele restinho na pia do bar e disse:
- Este aqui é pro santo!
E logo em seguida pediu mais uma. E mais uma. E mais uma.
Bom, todas as vezes que eu faço um treinamento, eu deixo um tanto pro santo também. Num treino de 5 mil, faço uns 5200 ou 5300 e deixo a diferença "pro santo" - figurativamente, é claro. E assim o faço rotineiramente, independentemente da distância nadada.
Espero que essas diferenças todas tenham agradado ao São Francisco, já que iremos encontrá-lo (o rio) em breve. Estando lá, não custa pedir uma ajudinha ao santo, não é mesmo? Como vamos descer o rio e, como diz a cultura popular, "na descida todo santo ajuda", estamos duplamente confiantes de sua colaboração.
Outra coisa que temos em comum é a cor da face: após um treino, é comum as faces ficarem meio rosadinhas, coloração gerada pela grande irrigação sanguínea provocada pelo esporte.
Um nadador também bebe bastante durante o treino - malto, água, chá, etc. Nesta semana uma atleta que treinava conosco - a Bel - trouxe sua máquina para fotografar o número de garrafas (esportivas, é claro) que ficavam à beira da piscina. A minha continha maltodextrina sabor morango e parecia um Campari! Vou conseguir a foto para anexar aqui.
Isto tudo sem falar que, ao final de um treino forte, a gente sai caindo pelos cantos - tontinho da silva.
Enfim, as semelhanças são mesmo numerosas!
Ainda bem que não tem sarjeta na piscina!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

“Mateus”, “Caçambas”, “Redemoinhos”, etc...

Segue abaixo o recado enviado pelo Alessandro Massaini, um dos atletas que participarão em nossa Maratona do Rio São Francisco. Mandou bem, Alê!


Conforme explanação do amigo Percival, inclusive com “técnicas para sobrevivência em redemoinhos”, a exagerada distância não será nosso único obstáculo. Por lá encontraremos um tal de “Mateus”, um outro tal de “Caçamba”, que vão nos exigir cuidado para que não naufraguemos nosso projeto. Mas esses obstáculos, de certa forma já são íntimos nossos.
Não somos capazes de promover a “multiplicação dos pães”, mas se não fizermos com que nosso dia tenha 27 ou 28 horas, não conseguimos treinar. Compromissos diários tais como estudo, filhos, trabalho, supermercado, banco, oficina, viagens, reuniões, lombalgias, tendinites, otites e agora a mais recente: ESCLOROSE MÚLTIPLA! - esses são os verdadeiros “Mateus” e “Caçambas” pelos quais passamos e sobrevivemos diariamente.
Ah! Sem falarmos nas digníssimas esposas que nem sempre são sensíveis aos nossos esforços, nunca acreditam que nosso objetivo é simplesmente treinar. Imaginem, chegar sábado pela manhã no Rio de Janeiro, treinar em dois períodos com o Fábio para acertarmos o ritmo, e depois, de noite voltar pra Minas Gerais. Somente nossas esposas cismadas poderiam imaginar que temos outras intenções...
E por falar em treinamento, o Fábio está aqui em Itabirito, literalmente hospedado na piscina! Vamos nadar o DESAFIO 10+10 DE NATAÇÃO, serão 10 Km no sábado,  repetindo a dose no domingo. Estamos em contagem regressiva – é preciso foco e energia.
Vale um último comentário: o Fábio trouxe uma mochila imensa com a alimentação dele, e isso para dois dias apenas! Na Travessia do Rio São Francisco temos que redobrar os cuidados para que o barco de apoio não naufrague com o peso dos suprimentos dele...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Patologias natatórias

Não, não e não.
Este texto NÃO vai tratar do Anas platyrhynchos - mais vulgarmente conhecido como "pato".  Até por que, como todo pato nada, a "patologia natatória" seria considerada, no mínimo, um pleonasmo.
Vamos falar, sim, daqueles efeitos indesejados sobre o corpo de um nadador oriundos da prática constante do esporte e que, por vezes, o levam a buscar auxílio médico.
Todo esporte exige do corpo humano maiores e/ou menores esforços em certas partes do corpo. Assim, um jogador de futebol é acometido frequentemente por contusões nos joelhos e vários outros pontos próximos aos membros inferiores. Um tenista sente a explosão de suas arrancadas e freadas abruptas e suas articulações estão sempre no limite.
Uma das patologias mais comuns entre nadadores está o chamado "ombro do nadador". Seja ele um nadador de fundo ou velocista, todos estão sujeitos àquela dorzinha incômoda no ombro que pode tirá-lo do esporte se não for equacionada. Eu mesmo tenho sofrido bastante com meu "ombro do nadador", pois voltei a treinar há pouco tempo e o aumento de volumes foi simplesmente cruel. Tive de recorrer a várias técnicas para minimizar seus efeitos, como exercícios de fortalecimento, mudança de postura dentro da água (inclui mudar a angulação dos braços e até mudar o lado de respiração no crawl), a boa e velha nimesulida, as proteínas para aumento de massa muscular, etc. Se não for cuidado, torna-se o principal fator limitante desta Maratona no São Francisco.
Uma segunda patologia muito frequente é o "ouvido do nadador" - esse nome eu acabo de inventar. É que o nadador passa tanto tempo na água que seu canal auditivo é lavado exaustivamente a ponto de não apresentar mais a mínima proteção de cera em seu interior. É tão limpo que o organismo sente a falta de proteção - e aí começam as otites, etc. Bem, essa é mais fácil de evitar - basta usar aqueles tampões e manter-se absolutamente surdo durante todo o treino! Rsrsrsrs.
A terceira - e pior - patologia é a ESCLOROSE MÚLTIPLA. Percebam, não é esclerose, é esclorose mesmo! Trata-se dos efeitos do cloro sobre o cérebro do nadador. Seus efeitos são sentidos quando o nadador passa a nadar dez quilômteros diários e acha aquilo normal; quando ele faz 3 mil metros de pernas e tudo bem; quando ele se acostumou a sair de uma cama quente às 4 da manhã num inverno rigoroso para ir treinar ou ainda quando ele se aventura a ir além dos "100 x 100m a cada"! Aí o quadro pode ser considerado grave e normalmente apresenta como origem uma grande travessia que ele possa ter em vista. Nos casos mais graves, recomenda-se ao nadador escolher uma academia que tenha convênio com um hospital psiquiátrico da região.
UFA! Ainda bem que a Atlantis é coligada do Bezerra de Menezes, que oferece descontos para todos os alunos, os professores e até para os donos!!! Rsrsrsrsrs.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Matemática avançada do Agnaldo

Atenção físicos, químicos, engenheiros e matemáticos de plantão. Vocês, que estudaram Cálculo I a IV não estão devidamente atualizados nos mais modernos conceitos matemáticos desenvolvidos na Academia Atlantis pelo Agnaldo - meu amigo e técnico de natação que me acompanhou ao Canal da Mancha.
Ele desenvolveu técnicas que aliam a ciência exata aos princípios motivacionais mais eloquentes e eficazes para a prática da natação de longas distâncias. Vou citar apenas um exemplo, de tantos já presenciados por nossos colegas de academia, ocorrido há cerca de duas ou três semanas:
Eis que chego à piscina às 6 da manhã para meu treino diário. Com muito sono, leio as linhas do treinamento CUIDADOSAMENTE PREPARADO pelo Agnaldo. Via de regra, no ritmo atual de treinamentos, os volumes têm se posicionado em torno dos 7200 metros diários (naquela semana, hoje já passaram dos oito mil). Pois naquele exato dia, o total indicado na folha de treinos somava apenas 4500 metros.
- Não pode ser verdade. - pensei com meus botões, ou melhor, com minha sunga - Deve ter algum erro de soma aqui!
Não foi necessário procurar muito e logo percebi que, do lado esquerdo, o treino determinava um tiro de 3000m e, do lado direito, onde a planilha somava as metragens, por um erro de digitação, apareceu apenas 300m. Daí a diferença de 2700m que determinava - como já esperava - que a distância nadada total fosse os mesmos 7200m.
E lá fui eu, nadando feliz e contente - animado, ao ponto de fazer quase mil metros a mais só para ultratassar os oito mil no dia. Ao fim do treino, refiz as contas no papel e percebi que o treino de 7200 era, na verdade, um total de 7700m. "A Planilha" não havia somado o aquecimento de 500m, segundo a versão agnaldiana. Isso quer dizer que, de um inocente treino de 4500 metros eu acabei nadando 8600!
Pode perguntar pra qualquer um lá na Atlantis - nas planilhas, ele nunca errou para mais, só para menos! Será que é problema do Bill Gates? Algum mau contato de software?
Seja como for, trata-se de uma avançada técnica matemático-motivacional, não acham?

sábado, 3 de setembro de 2011

Tem piranha?

Essa história aconteceu há cerca de três meses. Logo que o Foschini me convidou e formamos o grupo de nadadores, iniciamos o planejamento de nossa empreitada. Por ser morador da região - ele é um paulista morando em Maceió - o Foschini indicou os nomes das cinco cidades que formariam nosso trajeto, de quatro dias.
São elas, na ordem que as iremos percorrer: Piranhas, Pão de Açúcar, Traipu, Porto Real do Colégio e Penedo. Todas se encontram na margem alagoana do Rio São Francisco.
Passados os primeiros quinze minutos de entusiasmo, veio a pergunta que não queria calar:
- Por que será que o nome de uma cidade à beiro do rio é PIRANHAS?
Por email, questionamos o Foschini. Ele também não sabia ao certo, mas afirmou categoricamente que não havia piranhas no rio - quanto à presença delas na cidade, ele já não poderia garantir. Rsrsrsrs.
Depois percebemos que o melhor a fazer era mesmo perguntar à população local - e com esse intuito, fomos até a região. Chegando lá, a pergunta feita a várias pessoas confirmou a tese que, para alegria geral do grupo, não havia piranhas em Piranhas.

Então, por que esse nome dado à cidade?
Segundo histórias lidas na Wikipedia e juntando com os relatos locais, parece que um caboclo pescou uma piranha num RIACHO local (não foi no São Francisco), que deu nome à região. Mas conversamos com o Secretário de Pesca de Piranhas - afinal, a pesca é uma de suas atividades mais produtivas (a outra é o turismo) - e ele garantiu que não há piranhas naquela região.
O Foschini e eu nadamos por ali - até vários quilômetros rio abaixo de Piranhas e constatamos o fato.
 - UFA! - Alívio geral de nosso grupo de nadadores.
Um problema a menos para tratar. Vamos agora cuidar do próximo e, um a um, encarar o desafio com o máximo de segurança!
Tenho ouvido falar que elas existem em outras partes do Rio - mas isso é tarefa para ser investigada em outras oportunidades.
Quem sabe, outro projeto?

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Como reagir a um redemoinho

Seus problemas acabaram!
Se você um dia estiver nadando e der de cara com um redemoinho, aqui está o guia "Faça você mesmo - como reagir a um redemoinho".  Mais um produto das... Organizações Tabajara!!!

Em primeiro lugar, é importante salientar que não estamos falando de como SOBREVIVER a um redemoinho - uma vez que isso nem sempre é possível. Leia nosso prático Manual de Instruções e boa sorte!

Manual de Instruções
Capítulo 1
Ao se aproximar de um redemoinho, avalie seu tamanho e sua força da melhor maneira que puder. Se a água permitir, observe submerso a profundidade de seu olho e o tamanho das coisas que ele puxa, bem como a força com que ele arremessa tudo para o fundo. Se for grande e poderoso e você não for capaz de evitá-lo, comece imediatamente a rezar - cuide da alma, pois o corpo já era! Não se esqueça de xingar até a quinta geração de quem te colocou naquela fria.
Capítulo 2
Se for possível enfrentá-lo, mantenha a calma e lembre-se das magníficas aulas de física do segundo grau, onde você estudou o Princípio de Conservação do Momento Angular. Se não lembra, veja exemplos práticos aqui (e, de quebra, aprenda um pouco de italiano!):


Capítulo 3
Se você entendeu bem o Capítulo 2, perceberá que deve manter-se absolutamente na horizontal e o mais longilíneo possível. Caso você se desespere e queira ficar de pé, seu momento de inércia cairá e o redemoinho terá mais facilidade em rodá-lo e, por conseguinte, puxá-lo.
Capítulo 4
Use de seus dons natatórios e evite aproximar-se, tanto quanto possível, do olho do redemoinho. Passe o mais longe possível dali e não deixe as pernas afundarem - bata-as fervorosamente. Se estiver num rio, use a correnteza a seu favor e entre no braço que vai arremessá-lo - pela ação da força centrífuga - para baixo no rio. Não economize na força braçal nessa hora.
Capítulo 5
Escreva um comentário de agradecimento neste blog que ajudou a salvar sua vida! Rsrsrsrsrs.